Ma Ying-jeou, de 67 anos, vai recorrer da decisão do Supremo, de acordo com um comunicado divulgado pelos advogados após o veredito.
O antigo chefe de Estado tinha sido considerado inocente por um tribunal distrital de Taipé no ano passado, mas o Ministério Público recorreu da decisão.
O caso remonta a 2013, altura em que o Presidente, ainda em funções, divulgou informações sobre uma conversa telefónica entre o ex-presidente do Parlamento Wang Jin-pyng e o legislador do partido da oposição Ker Chien-ming.
No poder entre 2008 e 2016, Ma estreitou as relações com a República Popular da China, sendo o terceiro ex-Presidente da ilha a enfrentar acusações criminais depois de deixar o cargo.
O antecessor Chen Shui-bian, do rival Partido Progressista Democrático, saiu em liberdade condicional em 2015, por razões de saúde, após ter cumprido cinco anos de prisão de uma sentença de 20 por corrupção.
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