As primeiras três viaturas PANDUR seguiram hoje de madrugada a bordo de uma aeronave ANTONOV NA-124 a partir da base aérea n.º 11, em Beja, e as restantes, mais três PANDUR e quatro UNIMOG, serão enviadas até ao dia 28.
O Exército enviará também seis contentores sobressalentes e “cerca de 18 toneladas de material diverso” para “assegurar à força portuguesa “as necessárias condições para a condução das operações militares” naquele teatro de operações.
Depois da projeção do material, seguirão os 14 militares que vão operar as viaturas PANDUR, precisou à Lusa a porta-voz do Exército, major Elisabete Silva.
A operação é realizada com recurso a uma aeronave Antonov NA-124, ucraniana, contratada pelo Exército ao abrigo de um protocolo entre a NATO e a União Europeia, que visa apoiar os países que não tem capacidade de projeção estratégica, segundo o comunicado do Exército.
Portugal tem 159 militares paraquedistas na missão da ONU na RCA, construídos como força de reserva do comandante da missão, general Balla Keita. A MINUSCA visa a proteção de civis e a estabilização do país.
O conflito na RCA, com o tamanho da França e uma população que é menos de metade da portuguesa (4,6 milhões, já provocou centenas de milhares de mortos entre os civis, 700 mil deslocados e 570 mil refugiados, e colocou 2,5 milhões de pessoas a necessitarem de ajuda humanitária.
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