A exposição, inserida nas comemorações do Jubileu dos Mártires de Marrocos e de Santo António, é inaugurada no domingo, na Antiga Livraria do Mosteiro de Santa Cruz, onde vai estar cerca de um ano, até 17 de janeiro de 2021, o último dia do Jubileu, informou hoje o Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), uma das entidades responsáveis pela iniciativa, a par da comissão do jubileu e do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA).

No local, estarão expostas cerca de 40 peças “de diferentes tipologias, coleções de museus nacionais e privados de todo o país e de particulares da região Centro”, centrando-se na figura de Santo António, aclara o MNMC, na nota enviada à agência Lusa.

De acordo com a organização, a exposição estará dividida em quatro núcleos, que abordam a juventude e formação de Santo António em São Vicente de Fora (Lisboa) e em Santa Cruz (Coimbra), o momento em que “assume a sua missão e testemunho do martírio”, retratando também “a sua universalidade, através do culto por diferentes povos e com formas diversas de expressão”.

Para além da parceria nesta evento, os dois museus nacionais associam-se às comemorações com as exposições “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na Formação de Portugal”, de 04 de junho a 06 de setembro, no MNAA, e “Do Martírio à Santidade. Iconografia e Devoção dos Mártires de Marrocos”, de 12 de setembro a 30 de novembro, no MNMC.

As exposições reunirão pintura, iluminura, escultura, peças de ourivesaria, cerâmica, militares, tesouros monetários, têxteis, marfins, que permitirão perceber vivências da época.

As celebrações do “Jubileu dos Mártires de Marrocos e de Santo António” começaram no dia 12, assinalando os 800 anos do martírio dos primeiros frades franciscanos e a sua importância na vocação de Santo António.

A evocação decorre até 17 de janeiro de 2021 e integra, para além de celebrações religiosas, iniciativas de caráter científico e cultural.