A empresa "decidiu interromper a exportação da sua marca para a Rússia", anunciou em nota, invocando a necessidade de proteger os seus funcionários e parceiros "perante críticas massivas em todas as suas formas".
Um porta-voz do Pernod Ricard, grupo francês proprietário da The Absolut Company, disse que a decisão só afeta a Absolut e não a outras marcas do grupo, número dois mundial em bebidas alcoólicas.
Na semana passada, o Pernod Ricard confirmou à AFP que tinha retomado as suas exportações de álcool para a Rússia, depois de suspendê-las inicialmente devido à invasão da Ucrânia.
A decisão foi muito criticada por vários políticos, até pelo primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, que exprimiu a sua "deceção".
A Pernod Ricard justificou a sua decisão pela retoma das exportações como medida para proteger os seus funcionários na Rússia e pela decisão de Moscovo de permitir importações de álcool sem permissão, "esquivando-se das sanções".
Estas explicações não convenceram a Suécia, onde vários bares e restaurantes famosos de Estocolmo deixaram de vender produtos Pernod Ricard.
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