O diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa excluiu hoje o cancelamento de exames, mas garantiu que será dada atenção à afluência a testes, numa declaração sobre a detenção de um estudante que planeava um ataque na faculdade.

Numa curta declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, Luis Carriço, adiantou que foi disponibilizado apoio psicológico a alunos, docentes e funcionários e afirmou que a Faculdade de Ciências “tem inteira confiança nas autoridades” policiais, que “fizeram um trabalho extraordinário” que levou à detenção de um estudante que planeava um ataque contra alunos da faculdade.

Segundo o diretor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a segurança dos alunos, funcionários e docentes nunca esteve em causa e “não há quaisquer indícios que ponham em causa a segurança de todos nesta comunidade”.

“Devemos por isso, com serenidade, continuar a efetuar todas as atividades que se exigem numa escola de qualidade como é ciências”, defendeu Luís Carriço, afirmando que cancelar exames seria uma enorme imprudência”.

“Estamos atentos a todos, alunos, docentes e funcionários, bem como à afluência aos exames, as taxas de sucesso e temos uma equipa de apoio psicológico, agora reforçada pela oferta da Faculdade de Psicologia e do departamento médico da Universidade de Lisboa para apoiar caso seja necessário e que está disponível para acorrer a todas as solicitações que vejam a ser feitas”, concluiu.

Luís Carriço disse ainda pretender transmitir a todos “uma mensagem de tranquilidade”, lembrando que muitos, em especial os alunos, trabalharam arduamente para os exames que se realizam hoje.

“A vida em ciências continua e continuara em normalidade porque não há quiser indícios para que assim não seja”, rematou.

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou que deteve na quinta-feira um jovem de 18 anos que estaria a preparar um ataque hoje contra a faculdade que frequentava, considerando ter impedido assim uma “ação terrorista” e ter apreendido várias armas proibidas.

Segundo um comunicado da PJ, além de armas proibidas foram apreendidos outros artigos, “suscetíveis de serem usados na prática de crimes violentos” e vasta documentação, “além de um plano escrito com os detalhes da ação criminal a desencadear”.

Fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que o alerta para o atentado terrorista foi dado pelo FBI, unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

O jovem detido está hoje a ser ouvido em primeiro interrogatório judicial para determinação de medidas de coação.

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