As estações de metro reabriram e tudo parece ter retomado à normalidade na rede de metropolitano de São Petersburgo, depois de uma chamada anónima que levantava a possibilidade de ocorrer um novo atentado ter obrigado ao encerramento de quatro estações, nomeadamente a de Sennaya Ploschad, onde esta segunda-feira se deu a explosão.
“Todas as estações e túneis foram verificados e não foi encontrado qualquer explosivo”, fez saber o gabinete de comunicação do metro.
Para além das estações de acesso ao metropolitano também a Faculdade de Direito de São Petersburgo foi evacuada na manhã desta terça-feira durante a ameaça de bomba.
No dia 3 de abril um engenho explosivo foi detonado dentro do comboio durante a ligação de Sennaya Ploschad ao Instituo Tecnológico fazendo 14 vítimas mortais e cerca de 50 feridos.
Outra bomba artesanal foi desativada pelas equipas de minas e armadilhas na estação de metro "Ploschad Vosstania", junto à principal estação de comboios da cidade.
Esta manhã, os serviços de segurança do Quirguistão informaram que o responsável pelo atentado terá sido Akbarjon Djalilov, cidadão do Quirguistão e de nacionalidade russa.
A Comissão de Investigação da Rússia disse que está a investigar a possibilidade de se tratar de “um ato de terrorismo”, mas acrescentou que está a considerar também outras possibilidades.
São Petersburgo acordou esta terça-feira de luto, com as bandeiras a meia-haste.
Até ao momento o ataque não foi reivindicado.
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