"Há aqui um faz de conta, um fingimento quanto à regularização", criticou o líder da Fenprof, que falava aos jornalistas após um protesto que juntou mais de meia centena de investigadores e docentes junto à Porta Férrea da Universidade de Coimbra.
Segundo Mário Nogueira, dos cerca de seis mil requerimentos, no âmbito do programa de regularização de precários no Estado (PREVPAP), apresentados no ensino superior, apenas 2% foram deferidos, sendo que há reuniões da comissão que analisa os processos, "em que entre todos os requerimentos analisados de docentes e investigadores há zero que são acolhidos".
"Dá ideia de que é um programa que vem de trás e que estão a aplicar em sacrifício ou que foi feito pela oposição", notou, sublinhando que, nas reuniões da comissão, os representantes do Governo "acompanham sempre a posição" das universidades.
Face a esta situação, Mário Nogueira afirmou que vai haver uma concentração nacional à porta da residência oficial do primeiro-ministro.
O protesto vai decorrer ainda durante este mês, mas o dia ainda não está fechado.
"Essa concentração não vai ser uma possibilidade. Vai ser uma realidade", asseverou.
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