O arquipélago de Novaya Zemlya, território russo do nordeste do país com 3.000 habitantes, enfrenta o fenómeno desde dezembro. O estado de emergência não foi, no entanto, decretado até 10 de fevereiro, depois de vários ursos atacarem moradores e entrarem em prédios.

As autoridades locais justificaram num comunicado a suspensão do alerta graças à "redução significativa do número de ursos brancos nos arredores das zonas habitadas".

"A invasão de ursos polares nos territórios habitados acabou", afirmaram as autoridades.

Unidades especiais têm a responsabilidade de manter os animais à distância em caso de invasões isoladas ou em pequenos grupos.

De acordo com os moradores, quase 50 ursos polares deambulam regularmente por Belushya Guba, a maior cidade do arquipélago, onde existe uma base militar russa. Alguns dos animais têm comportamentos agressivos.

Os ursos polares foram afetados pelo aquecimento global e pelo degelo do Ártico, o que obriga os animais a passar mais tempo fora do gelo para procurar comida.

São considerados uma espécie em risco e na Rússia a sua caça está proibida.