“A Providence Equity Partners ("Providence"), uma das principais gestoras de fundos de capital de risco especializada em investimentos nos setores dos media, comunicações, educação e tecnologia, anuncia hoje ter chegado a acordo para a aquisição do Grupo VivaGym, um operador líder ibérico de ginásios ‘low cost’, à Bridges Fund Management ("Bridges"), um investidor em sustentabilidade e impacto”, lê-se num comunicado divulgado hoje.
O acordo está ainda sujeito às condições habituais e regulamentares de fecho, incluindo a aprovação pelas autoridades da concorrência portuguesas e espanholas, estando a conclusão da operação - cujo valor não foi divulgado - prevista para antes do final do segundo trimestre de 2024.
"Estudámos de perto a indústria do ‘fitness’ na Europa durante 10 anos e acreditamos que este é o momento certo para nos associarmos com um líder como o VivaGym, neste mercado altamente atrativo", afirma o diretor-geral da Providence Equity Partners, Robert Sudo, citado no comunicado.
De acordo com as informações hoje divulgadas, “a equipa de gestão do VivaGym, que continuará a liderar o negócio após o investimento, reinveste juntamente com a Providence, e os fundos geridos pela Ares Management Corporation, o principal financiador do VivaGym, continuarão a ser um financiador”.
A Bridges investiu pela primeira vez no VivaGym em 2015, quando tinha apenas 15 ginásios em Espanha, tendo entretanto expandido a sua atividade através de novas aberturas e aquisições estratégicas, nomeadamente a entrada no mercado português, com a compra do Fitness Hut, e a compra do Duet Fit e do Happy Gym em Espanha.
Já a Providence é apresentada como tendo “longa experiência em parcerias com empresas no setor do lazer e indústrias adjacentes em toda a Europa”: “A sua experiente equipa de investimentos suportará o VivaGym à medida que continua a executar a sua estratégia de crescimento em Portugal e Espanha”, lê-se no comunicado.
As receitas totais do grupo VivaGym atingiram os 93,2 milhões de euros em 2023, registando um crescimento de 23% em comparação com 2022. Em Portugal, as receitas ascenderam aos 35,9 milhões de euros, face a 23,9 milhões de euros no ano anterior.
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