“Olhem para os países vizinhos: Egito, Líbano, Jordânia, onde os impactos já são visíveis”, disse Kristalina Georgieva.
A declaração de Georgieva ocorre um dia depois de altos responsáveis financeiros terem alertado, na abertura do fórum de investidores em Riade, sobre um possível golpe para a economia global causado pela guerra entre Israel e o Hamas.
“O que estamos a ver é mais nervosismo num mundo já ansioso. Há países que dependem do turismo e a incerteza é prejudicial para os fluxos turísticos”, disse a diretora-geral do FMI.
Descrevendo os riscos específicos para a região, sublinhou que “os investidores estarão relutantes em ir para estes países, que o custo do seguro – se quiser transportar mercadorias – aumentará e que há riscos de um aumento no número de refugiados em países que já acolhem muitos deles.
Mais de seis mil delegados participam em Riade durante três dias na conferência anual da Iniciativa de Investimento no Futuro, incluindo os dirigentes dos principais bancos e empresas mundiais, e os presidentes da Coreia do Sul, do Quénia e do Ruanda.
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