“Ele desapareceu a 13 de março e o seu corpo foi encontrado no dia 1 de abril perto de aldeia de Gouta Mejyguirska”, que fica a algumas dezenas de quilómetros de Kiev, indicou hoje no Telegram o chefe da administração do gabinete presidencial, Andriï Yermak.
De acordo com o Ministério Público ucraniano, o fotógrafo Maksym Levine, conhecido como Maks, deverá ter sido alvo de disparos dos soldados russos.
“Maksym, que estava desarmado, foi morto por duas pequenas armas de fogo dos soldados das forças armadas russas”, apontou, em comunicado, adiantando que foi aberta uma investigação.
A Procuradoria ucraniana anunciou que já abriu uma investigação sobre o caso, "por violação das leis e normas da guerra".
Levine, de 40 anos e pai de quatro filhos, colaborou com meios de comunicação ucranianos e internacionais.
Vários jornalistas ucranianos e ocidentais foram mortos e dezenas ficaram feridos desde o início do conflito na Ucrânia.
Em 2014, no início da guerra contra os separatistas pró-Rússia apoiados por Moscovo no leste da Ucrânia, conseguiu sair de uma cidade no sudeste que estava cercada, onde centenas de soldados ucranianos morreram em poucos dias.
"Estava desarmado, usava um colete à prova de bala com a palavra "Imprensa" e mataram-no, assim como outros cinco jornalistas desde o início da guerra na Ucrânia", afirmou a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), sendo que se sabe também que várias dezenas ficaram feridos.
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