“Sim, há indícios de que eles estão a fazer coisas que preferíamos que não fizessem”, disse o assessor, Emmanuel Bonne, à CNN à margem do Fórum de Segurança de Aspen, no Colorado, Estados Unidos. “Bem… equipamento militar… Pelo que sabemos, eles forneceram grande capacidade militar à Rússia”, declarou .
No entanto, outros funcionários consultados pela mesma cadeia televisiva referiram que essa assistência seria tecnológica, como equipamentos não letais, como capacetes e coletes antibalísticos.
“O que mais precisamos é da abstenção da China. Precisamos que eles entendam que a Ucrânia é um conflito de magnitude global e que não podemos oferecer uma derrota à Ucrânia (…) o que está em jogo na Ucrânia é muito mais do que a soberania da Ucrânia. Isto é em grande parte sobre a estabilidade do mundo”, sublinhou Borne.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a China declarou a sua neutralidade e até se propôs como intermediária no conflito. No entanto, os parceiros de Kiev pediram a Pequim que mostre maior determinação e condene a agressão de Moscovo.
No início do ano, os Estados Unidos e seus aliados acusaram a China de apoiar a Rússia ao não cortar os laços económicos.
Algumas declarações foram qualificadas de difamatórias por Pequim, que defendeu a sua soberania para cumprir os seus próprios acordos comerciais e não seguir as sanções unilaterais do Ocidente.
Em março, o Presidente chinês, Xi Jinping, visitou Moscovo e, após reunir-se com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, referiu-se a uma “nova era” no aprofundamento das relações entre os dois países.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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