A declaração de Benjamin Griveaux, porta-voz do executivo de Paris à estação de rádio RTL é difundida no mesmo dia em que o ministro do Interior Gérard Collomb é ouvido na Assembleia Nacional sobre o assunto.
Alexandre Benalla, um dos elementos da segurança próximos do presidente francês, Emmanuel Macron, foi preso por “violência, usurpação de funções e posse ilegal de insígnias”.
Na semana passada fontes judiciais indicavam que Benalla foi também preso por “cumplicidade na apropriação indevida de imagens captadas por um sistema de videovigilância”.
O Ministério Público iniciou uma investigação na quinta-feira passada depois de o jornal Le Monde ter publicado imagens registadas em vídeo em que Alexandre Benalla é visto a agredir manifestantes, o que gerou uma “tempestade política” em França, com a oposição a acusar as autoridades de tentarem esconder o caso.
Segundo o canal de notícias francês BFM TV, o Palácio do Eliseu afastou Benalla de todas as funções que desempenhava tendo iniciado um processo de demissão, depois de terem sido comunicados “novos factos que constituem uma falha” por parte do agente e que são objeto de “um processo judicial”.
O canal BFM TV acrescentou — na semana passada – que três polícias foram suspensos no âmbito do mesmo caso, suspeitos de terem tentado suprimir imagens das câmaras de videovigilância da cidade de Paris relacionadas com os atos de Benalla.
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