A greve é convocada pelo Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SinSEF), cuja presidente, Manuela Niza, disse à agência Lusa que todos os setores do serviço poderão aderir à greve, apesar de este ser o sindicato que representa os funcionários do serviço documental.

Manuela Niza destacou a importância de um serviço que representa uma grande parte do trabalho do SEF, considerando "lamentável que não se olhe para estes funcionários específicos, com um trabalho específico" com a mesma atenção que outras áreas.

No dia 21, a direção do SEF afirmou que a greve não afetaria o controlo de fronteiras porque a paralisação “não corresponde aos funcionários da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF com funções diretas no controlo de fronteira”, lembrando que o Sindicato dos Inspetores de Investigação, Fiscalização e Fronteiras (SIIFF) suspendeu a greve marcada entre os dias 20 e 31 de dezembro.

Manuela Niza admitiu que se a greve fosse convocada por outro sindicato, "a expressão seria maior", mas não excluiu a possibilidade de aderirem trabalhadores com funções no controlo de fronteiras.