“Reforça-se aqui o papel da GNR [que] hoje já tem um papel muito importante na área da prevenção operacional e vigilância. Prevê-se que seja a GNR a fazer o levantamento cartográfico das áreas ardidas”, disse Constança Urbano de Sousa aos deputados do grupo de trabalho sobre a reforma da floresta.
A ministra adiantou que esta “nova competência” da Guarda Nacional Republicana está relacionada com competências que hoje já tem ao nível do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SPNA) e Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GISP), que “já gerem um sistema de informação de incêndios florestais e colaboram permanentemente para a atualização de dados”.
No âmbito da atuação mais repressiva, a ministra avançou estar também previsto que as entidades fiscalizadoras passem a ter acesso aos dados da Autoridade Tributária de modo a permitir “uma melhor identificação das entidades, coletivas ou privadas”, que estão obrigadas a fazer limpezas nas florestas.
Outra alteração prevista na reforma da floresta destacada por Constança Urbano de Sousa passa pelo “alargamento das redes de vigilância e de vigilância móvel” através do recurso a drones (equipamentos de navegação não tripulados) e a sistemas de videovigilância,
Segundo a ministra, o recurso a estes sistemas permite uma “vigilância mais eficaz do ponto de vista técnico e mais abrangente”.
“Além dos postos de vigilância, da vigilância humana, teríamos um maior envolvimento das tecnologias e também um maior envolvimento dos próprios municípios e das freguesias nestas missões”, sustentou.
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