“Atendendo aos princípios aplicáveis em sede do direito humanitário, impõe-se à comunidade internacional prestar um apoio real e um acolhimento digno a estes cidadãos, esforço este que conta com o empenhamento do Estado Português”, refere o comunicado do Conselho de Ministros, que relembra as “alterações político-estratégicas” ocorridas em agosto nesse país.

Desde então, Portugal já acolheu pelo menos 476 refugiados afegãos, segundo adiantou no dia 16 de novembro o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, Francisco André.

Entre os cidadãos afegãos acolhidos encontram-se, sobretudo, pessoas que colaboraram com as forças militares portuguesas, com as da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO na sigla em inglês) ou ainda com as das Nações Unidas no Afeganistão, bem como familiares de alguns que já estão em território português.

No final de agosto, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse que Portugal tem capacidade financeira para acolher “na casa das centenas” de refugiados afegãos, com prioridade para mulheres, crianças, ativistas e jornalistas.

Os talibãs conquistaram Cabul em 15 de agosto, concluindo uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO, que se encontravam no país desde 2001, na sequência do combate à Al-Qaida após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.

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