Numa portaria do Ministério da Educação, à qual a Lusa teve acesso, pode ler-se que a Parque Escolar está autorizada "a assumir encargos relativos ao contrato para a prestação dos serviços de gestão e fiscalização da empreitada de conclusão das obras de modernização da Escola Secundária de Amarante e de coordenação de segurança em obra".
Autoriza-se também aquela empresa de capitais públicos a "assumir encargos relativos ao contrato para a empreitada de conclusão das obras de modernização".
No dia 19 de fevereiro, centenas de alunos e encarregados de educação da Escola Secundária de Amarante exigiram ao Governo, à porta da escola, o fim das obras, avisando para os problemas de segurança.
"Nós, como pais, vivemos com o coração nas mãos diariamente", comentou naquele dia Susana Ribeiro, presidente da associação de pais.
As obras de remodelação do estabelecimento foram iniciadas em 2011, suspensas posteriormente por ordem do anterior Governo e retomadas por indicação do atual executivo. Pouco tempo depois, em novembro de 2015, a obra voltou a parar, por alegados problemas com a [empresa] Parque Escolar e o consórcio que estava a fazer a construção.
Em novembro de 2016, o Ministério da Educação abriu concurso para a finalização das obras, no valor base de 3,6 milhões de euros, mas a empreitada nunca arrancou.
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