A partir do ano letivo 2019/2020 serão construídas cerca de 12 mil novas camas, sendo que metade desta oferta estará disponível nas zonas de Lisboa e do Porto, anunciou hoje o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, no final da reunião do Conselho de Ministros.
A medida vem “aumentar em cerca de 80% a oferta atual de alojamento para estudantes a preços acessíveis e regulados”, sublinhou Manuel Heitor, explicando que o plano prevê a requalificação de edifícios já existentes, mas também a construção de novas residências.
No total, serão “requalificados e construídos cerca de 200 edifícios em todo o território”, dos quais alguns são património do Estado, como será o caso do edifício que durante décadas albergou o Ministério da Educação, na avenida 5 de Outubro, em Lisboa, anunciou Manuel Heitor.
Haverá ainda edifícios que pertencem aos municípios e às instituições de ensino superior que serão adaptados a residências para estudantes que vivem longe de casa.
Manuel Heitor explicou que o plano de intervenção será faseado e deverá estar concluído em dez anos, altura em que deverão estar disponíveis “cerca de 30 mil camas”.
“O processo será dinâmico e está aberto para ser consecutivamente melhorado e alargado”, afirmou.
A carência de oferta de alojamento tem sido um dos principais problemas apontados pelos estudantes e já discutido no parlamento, onde recentemente o executivo prometeu que iria disponibilizar em breve mais camas.
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