Michelle Bachelet “poderá verificar os amplos e históricos esforços do Governo bolivariano para promover e garantir os direitos humanos do povo venezuelano”, lê-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros divulgado esta sexta-feira.
Na mesma nota, o Ministério disse estar confiante em estabelecer um “diálogo construtivo” com o gabinete presidido por Bachelet, além de aprofundar os “mecanismos de cooperação e de assistência”.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos visita Caracas entre 19 e 21 de junho, onde vai reunir-se com o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e com Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino.
Por outro lado, salientou o Executivo venezuelano, Bachelet poderá também verificar “as repercussões negativas” das sanções estabelecidas pelo Governo norte-americano, desde o ano passado.
Segundo a agência da Nações Unidas para os refugiados, mais de quatro milhões de pessoas já saíram do país, desde 2015, com mais de um milhão destes a terem fugido desde o passado mês de novembro, em resultado da grave crise económica e social.
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