A greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), contra a “degradação dos serviços de atendimento”, quer ao nível da “degradação das instalações, ares condicionados avariados, estores e janelas partidos ou em mau estado”, quer ao nível das condições de segurança, bem como no que diz respeito à “saída de trabalhadores para a aposentação ou por mobilidade para outros serviços públicos, nunca colmatada com novas entradas”.
Está previsto que os trabalhadores se concentrem, pelas 11:00, junto à entrada do edifício sede do Instituto da Segurança Social, em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, Joaquim Ribeiro, do STFPSSRA, estimou que a greve vá abranger cerca de “170 a 180 trabalhadores” e antecipou que seja “muito expressiva, com muitos constrangimentos e com fecho de muitos serviços de atendimento”.
Segundo o dirigente sindical, os serviços de atendimento ao público poderão vir “a fechar na sede e na maioria dos serviços locais de atendimento do distrito”.
Entre as reivindicações do STFPSSRA está a contratação “imediata” de trabalhadores, a compensação pelas funções específicas e de risco, o aumento do salário e a valorização da carreira, o reforço do serviço público de Segurança Social, bem como o reforço da presença das autoridades policiais.
Segundo Joaquim Ribeiro, “muitos” dos serviços de atendimento da Segurança Social no distrito de Lisboa “não têm presença de agentes da PSP”, dando como exemplo Vila Franca de Xira, Azambuja e Alenquer. “E os que têm tem que ser reforçada”, rematou.
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