“A adesão foi de 100% nos três serviços. Os [13] trabalhadores não compareceram”, disse à Lusa Catarina Simão do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
Em causa, segundo o sindicato, estão a falta de condições de trabalho, com a presença de ratos nos espaços de serviços, atrasos no pagamento de trabalho suplementar em dias de eventos, impedimento de gozo de dias de descanso e alteração de período de férias.
A sindicalista disse ainda que, até ao momento, o Ministério da Cultura, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e a direção dos monumentos não deram resposta às reivindicações dos funcionários.
Perante este cenário, os trabalhadores vão avançar com novas formas de luta que serão decididas no domingo, o último dia da greve.
“Até à data o que obtivemos foi silêncio total. Atendendo a que os trabalhadores merecem silêncio por parte dos responsáveis e dirigentes, vão encetar novas formas de luta”, concluiu.
De acordo com o relatório de atividades de 2017 da DGPC, no ano passado, o Mosteiro dos Jerónimos recebeu mais de um milhão de visitantes (1.080.902), enquanto o Museu Nacional de Arqueologia – que funciona numa das alas deste mosteiro – contou com 167.634 entradas.
Em 2017, a Torre de Belém teve 575.875 visitantes.
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