O anúncio, feito hoje em Roma, resultou das negociações entre o Governo da República Centro-Africana e 13 dos 14 grupos armados atualmente ativos no país, onde mais de 500 mil pessoas estão deslocadas.

Uma organização católica sedeada em Roma, a comunidade de Sant’Egidio, mediou o acordo.

Os negociadores saudaram o acordo como um passo importante, embora os governos da República Centro-Africana na última década tenham assinado dezenas de acordos com vários grupos rebeldes, apenas para os ver desmoronar.

Nem sempre os guerrilheiros no terreno respeitam os termos e as questões sobre o desarmamento e a reintegração nas forças armadas nacionais são delicadas.

Uma questão que se coloca após cinco dias de negociações sob o patrocínio da comunidade católica Sant’Egidio é a de saber se este compromisso vai pôr um fim aos conflitos que devastam a antiga colónia francesa desde 2013.

Já várias tentativas de mediação africana tentaram pacificar este país pobre, com 4,5 milhões de habitantes, dos quais, 900.000 deslocados e refugiados do conflito.

AL // ARA

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