“Hoje em dia não existem autoridades ucranianas a efetuar qualquer inspeção ou controlo de documentos. O território foi libertado dos nacionalistas” ucranianos, disse Sergei Aksionov, em entrevista à Sputnik.
“A vida voltou a ser pacífica na região de Kherson”, próxima do mar Negro, acrescentou o chefe do governo autónomo da Crimeia.
A Sputnik notou que, numa “operação especial de desmilitarização da Ucrânia”, o exército russo “assumiu o controlo de toda a região de Kherson no sul do país e da parte Azov da região de Zaporijia”.
Aksionov indicou ainda que “foram constituídas administrações civis e militares, os canais de televisão e rádio russos retomaram as emissões e os laços comerciais com a Crimeia estão a ser restabelecidos”.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou cerca de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser mais elevado.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais mais de 5,4 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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