A ação de movimentos como “a Frelimo em Moçambique, MPLA em Angola e PAIGC na Guiné-Bissau”, disse António Guterres, “fez os militares portugueses perceberem que esta [referindo-se à Guerra Colonial] era uma guerra sem sentido, que tinha de ser parada e que a única forma de a parar era com uma revolução em Lisboa”, citou a ONU News, órgão oficial das Nações Unidas.

António Guterres, que discursou na abertura do encontro anual da Comissão Especial de Descolonização, na sede da ONU, em Nova Iorque, disse que aquele era um tema próximo do seu coração e lembrou que nasceu em Portugal durante a ditadura de António de Oliveira Salazar.