A antiga ministra dos Negócios Estrangeiros ganesa, que foi Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para o Corno de África desde 2022, é a décima pessoa desde 2011 a ocupar o sensível cargo de enviado especial e chefe da missão da ONU na Líbia, cujo titular deve ter a aprovação do Conselho de Segurança.
O cargo estava vago desde a surpreendente demissão de Abdoulaye Bathily, em abril, que julgou então que as Nações Unidas não poderiam “agir com sucesso” para apoiar o processo político líbio perante líderes que colocam “os seus interesses pessoais acima de tudo”.
O próprio diplomata senegalês tinha sido nomeado em setembro de 2022, após meses de vacância do cargo, após a demissão abrupta do seu antecessor Jan Kubis, em novembro de 2021.
A Líbia está mergulhada no caos político e de segurança desde a queda do regime de Muammar Kadhafi, em 2011, após uma revolta popular apoiada pela NATO.
O país está dividido, desde 2022, em dois executivos: a parte ocidental do país, sob o controlo do GUN, reconhecido internacionalmente e ligado ao Alto Conselho de Estado, e o criado no leste e uma parte do sul do país, com um executivo paralelo apoiado pelo Parlamento e sob a tutela do marechal Khalifa Haftar.
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