Os chefes de Estado e de Governo da CPLP tomaram esta decisão em julho de 2018, na cimeira de Santa Maria (Sal, Cabo Verde), “pela atuação singular, com projeção internacional, na defesa e promoção dos princípios e valores da CPLP, bem como pelo elevado contributo na promoção e difusão da Língua Portuguesa”, adianta a organização lusófona num comunicado.
O antigo primeiro-ministro português e ex-alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres. participou, enquanto primeiro-ministro de Portugal, na cimeira constitutiva da CPLP, a 17 de julho de 1996.
O prémio homenageia a ação do embaixador José Aparecido de Oliveira, que "marcou, de forma indelével, o surgimento da CPLP, convertendo em realidade um sonho acalentado pelos povos dos países de língua portuguesa, espalhados por quatro continentes, e fazendo do seu autor um arauto do futuro”, acrescenta o comunicado.
O prémio, criado em 2011, seria atribuído pela primeira vez no ano seguinte ao antigo Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2014, receberam a distinção o antigo Presidente e primeiro-ministro timorense Xanana Gusmão e a Igreja Católica Timorense, enquanto em 2016 os distinguidos foram o antigo chefe de Estado português Jorge Sampaio, o ex-secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África Carlos Lopes e o embaixador Lauro Barbosa da Silva Moreira, diplomata de carreira do Brasil e primeiro representante permanente junto da CPLP.
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