Vários exoplanetas — que orbitam uma estrela que não o Sol — podem vir a mostrar sinais de vida em breve, no prazo de dois a três anos, segundo os peritos. Conta o The Guardian que os investigadores têm procurado sobretudo planetas de tamanho, massa, temperatura e composição atmosférica semelhantes aos da Terra — mas não fica por aí.
Assim, os astrónomos da Universidade de Cambridge acreditam que podem existir possibilidades mais promissoras após trabalhos recentes terem sugerido que um "mini-Neptuno" — com uma dimensão de mais do dobro do raio da Terra e oito vezes mais maciço — pode também ser habitável.
Neste sentido, foi agora identificada uma nova classe de exoplanetas habitáveis, chamados planetas hycean — quentes, cobertos de água e com atmosferas ricas em hidrogénio — que são mais numerosos e observáveis do que os planetas semelhantes à Terra. O "mini-Neptuno" conhecido como K2-18b é um deles e podem haver muitos mais.
Segundo os investigadores, o telescópio espacial James Webb, cujo lançamento está previsto para novembro, pode vir a ajudar na busca de vida nestes locais, embora tal não seja garantido.
No que diz respeito ao tipo de vida que pode existir nos exoplanetas, os peritos frisam que esta deverá ser predominantemente aquática, devido à sua composição, mas a possibilidade de vida bacteriana não é colocada de parte — afinal, foi assim que começou a vida na Terra.
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