O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza acusou, na segunda-feira, o exército israelita de “bombardear e destruir” o único hospital ainda em funcionamento no norte do território palestiniano.
O exército israelita informou estar a verificar essa informação e disse que operava "contra a infraestrutura e os agentes terroristas no norte e no centro" de Gaza.
As tropas israelitas lançaram uma nova ofensiva no setor, no dia 6 de outubro, para evitar que o movimento islâmico do Hamas reconstituísse as suas forças.
Hosam Abu, diretor do hospital Kamal Adwan, que fica em Beit Lahia, disse que a situação era "catastrófica" e que o exército não comunicou com o centro de saúde "antes de atacá-lo diretamente".
"Vários membros da nossa equipa ficaram feridos e não podemos deixar o hospital", disse.
Após mais de um ano de conflito entre Israel e o Hamas, a Faixa de Gaza está mergulhada numa grave crise humanitária. Israel também trava uma ofensiva no Líbano contra o movimento Hezbollah, um aliado do Hamas.
O exército israelita informou que bombardeou o quartel da inteligência do movimento libanês na Síria, em Damasco.
Israel também notificou as Nações Unidas de que cancelará a sua cooperação com a agência para os refugiados palestinianos (UNRWA), considerada o pilar da assistência nos territórios ocupados.
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