Depois de duas semanas de deliberações, o júri considerou Weinstein culpado de todas as acusações apresentadas pelo primeiro de quatro acusadores.
Os jurados, no entanto, consideraram-no inocente das acusações de uma segunda mulher e não emitiram um veredicto sobre as acusações de outras duas.
Weinstein, de 70 anos, que produziu sucessos premiados como “Pulp Fiction” (1994) ou “O Artista” (2011), já tinha sido condenado em Nova Iorque, em 2020, a 23 anos de prisão por ações semelhantes.
Durante este novo julgamento, quatro mulheres que testemunharam sob anonimato acusaram o ex-produtor de as ter forçado a fazer sexo em hotéis em Beverly Hills e Los Angeles entre 2004 e 2013. Uma quinta testemunha acabou por se recusar a depor.
Após um período de audiências angustiante, muitas vezes interrompido por queixosos, a procuradoria descreveu Weinstein como um “ogre todo-poderoso”, que domina Hollywood – os filmes que produziu receberam mais de 330 nomeações aos Óscares e 81 estatuetas – e impede as suas vítimas de falar, por medo de repercussões nas suas carreiras.
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