A 18 de dezembro de 2018, a Polícia Judiciária comunicou a detenção na Madeira do arguido, numa investigação desenvolvida em colaboração com a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica.

A PJ referiu no documento que, “na sequência da sinalização por organismo internacional de atividades suspeitas de indiciar a prática de crimes de pornografia de menores em meio digital, foram desenvolvidas diligências de investigação, nomeadamente uma busca domiciliária, tendo-se procedido à apreensão de diversos suportes informáticos contendo milhares de ficheiros de imagem e vídeo relativos a pornografia infantil que possuía e partilhava, pelo menos desde 2011".

O arguido, um lusodescendente, ficou a aguardar julgamento em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional da Cancela.

De acordo com a acusação, o caso foi detetado em novembro de 2017, tendo numa busca ao apartamento onde residia o arguido sido encontrados milhares de ficheiros com conteúdo relacionado com abuso sexual de menores, alguns deles bebés, embora não tenha ficado provado que o arguido tivesse participado nestes atos.

O presidente do coletivo, Filipe Câmara, tendo em conta a natureza dos crimes, determinou que o julgamento fosse realizado à porta fechada, no Tribunal da Instância Central da Madeira.