"Neste espaço existe um verdadeiro reforço da comunidade, naquilo que é uma nova realidade e dinâmica de cooperação social. A forma entusiasta com que estes agricultores aderiram ao projeto foi a prova de que estamos perante uma nova sociedade que esta autarquia pretende acompanhar e apoiar", refere em comunicado enviado à agência Lusa o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia.
As hortas sociais da Quinta do Chinco, situadas entre dois bairros de Castelo Branco (Carapalha e Ribeiro das Perdizes), integram um projeto através do qual o município pretende estimular a integração e a convivência social entre diferentes gerações, com idades, aptidões físicas e heranças culturais variadas, fomentando o espírito comunitário e a entreajuda.
"Este espaço visa ainda apoiar a subsistência das famílias e indivíduos e ser um complemento para as economias familiares, proporcionando-lhes também o acesso a uma alimentação mais variada, rica, ecológica e saudável produzida pelos próprios", lê-se na nota.
Além da criação das hortas sociais, o projeto, cujo investimento ronda o milhão de euros, tem ainda como objetivo o desenvolvimento de iniciativas de caráter educativo, pedagógico e associativo, em plena comunhão com a comunidade envolvente.
"Numa lógica ambiental, o município quer também promover neste espaço verde o aproveitamento dos resíduos orgânicos, contribuindo desta forma para descongestionar o ambiente urbano", explica o autarca.
Após a formação em agricultura em modo de produção biológico e competências de cidadania, a qual tinha caráter obrigatória, segundo as normas do concurso promovido pela Câmara de Castelo Branco, todos os 72 utilizadores passaram a estar aptos a iniciarem a preparação dos terrenos e o seu cultivo que já está em curso.
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