O Icon of the Seas, com 365 metros de comprimento e uma capacidade máxima para 7.600 passageiros, é propriedade do Grupo Royal Caribbean e já está a navegar, segundo a BBC.

Cinco vezes maior do que o Titanic, o navio tem um total de sete piscinas e seis escorregas aquáticos, assim como mais de 40 restaurantes, bares e lounges.

A viagem inaugural implica sete dias pelas ilhas do Caribe, mas as críticas fazem-se levantar. Segundo os ambientalistas, o navio movido a gás natural liquefeito (GNL) pode vazar metano prejudicial para a atmosfera.

“É um passo na direção errada”, disse Bryan Comer, diretor do Programa Marítimo do Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT).

“Estimamos que a utilização de GNL como combustível marítimo emite 120% mais emissões de gases com efeito de estufa ao longo do ciclo de vida do que o gasóleo marítimo”, afirmou.

Por sua vez, a Royal Caribbean afirma que o Icon of the Seas é 24% mais eficiente em termos energéticos do que o exigido pela Organização Marítima Internacional para navios modernos. Além disso, a empresa planeia lançar um navio com emissões líquidas zero até 2035.