“O Presidente da República recebeu esta tarde em Belém alguns dos compatriotas repatriados de Moçambique, assim querendo também assinalar a intervenção das entidades portuguesas, nomeadamente as Forças Armadas, em solidariedade com as vítimas do tufão e inundações”, refere uma nota publicada no ‘site’ da presidência.

Segundo a mesma nota, Marcelo Rebelo de Sousa falou também hoje com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

Na conversa, o Presidente português salientou a António Guterres “o abnegado trabalho do Programa Alimentar Mundial e da Unicef, duas agências das Nações Unidas indispensáveis na coordenação do esforço internacional de ajuda”.

“É também de destacar a forma notável como a sociedade civil portuguesa tem vindo a contribuir para atenuar o sofrimento do povo irmão de Moçambique”, destaca, igualmente, o chefe de Estado português.

Sete portugueses - cinco homens, uma mulher e um adolescente de 15 anos - chegaram na madrugada de hoje a Lisboa repatriados de Moçambique, num avião que foi fretado pelo Estado português.

Os sete portugueses, que chegaram ao aeródromo de trânsito de Figo Maduro pouco depois das 01:00, foram recebidos pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e por equipas do Instituto Nacional de Emergência Médica e da Segurança Social.

A passagem do ciclone Idai em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui fez pelo menos 762 mortos, segundo os balanços oficiais mais recentes.

Em Moçambique, o número de mortos confirmados subiu hoje para 447, no Zimbabué foram contabilizadas 259 vítimas mortais e no Maláui as autoridades registaram 56 mortos.

A cidade da Beira, no centro litoral de Moçambique, foi uma das mais afetadas pelo ciclone, na noite de 14 de março.

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