“O Governo tem a obrigação de não desvirtuar completamente um orçamento em que se revê para ceder completamente a visões que atrasam o país e que prejudicam as pessoas”, respondeu aos jornalistas, sublinhando que “em muitas áreas o Chega comporta-se como uma marca branca do PS”.
Para Rui Rocha, “esse equilíbrio cabe ao Governo encontrar”, mas ressalvou que não deve “trocar tudo prejudicando mais uma vez o país” e “não criando aquela ideia de mudança, razão pela qual os portugueses também deram o sinal de que queriam mudar o Governo”.
Na opinião do líder liberal, a estabilidade política não é "em si um valor absolutamente que se impõe a tudo o resto" e o Governo não deve prescindir de uma certa visão para ter estabilidade política.
“No que diz respeito a essa posição de ambição da IL na redução do peso do Estado e na redução de impostos, quer para as pessoas, quer para a economia, quer para as empresas, abrangendo todos, aí as minhas expectativas são baixas”, assumiu.
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