Segundo a CIMAA, em resposta a questões colocadas pela agência Lusa por correio eletrónico, este sistema vai servir para, através de meios computorizados, detetar colunas de fumo, graças a uma câmara de espetro visível, ou focos de incêndio, através de câmaras térmicas.

“Ao ser detetada uma suspeita de ocorrência de incêndio é gerado um alerta para os centros de gestão e controlo, para o devido seguimento pelas autoridades competentes”, explicou a comunidade intermunicipal.

Numa reunião, na semana passada, o conselho intermunicipal da CIMAA adjudicou a contratualização do fornecimento, instalação e operacionalização deste Sistema Integrado de Videovigilância para a Prevenção de Incêndios Florestais no Alto Alentejo.

A operacionalização do sistema deve estar concluída “no prazo máximo de seis meses consecutivos após assinatura do contrato”, indicou à Lusa a CIMAA.

Esta valência, quando estiver implementada, será gerida através de um acordo de cooperação institucional a celebrar entre a comunidade intermunicipal, a GNR e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Perante períodos com risco de incêndio, o sistema integrado de videovigilância dará à CIMAA, em conjunto com o trabalho que já é efetuado pelas suas duas Brigadas de Sapadores Florestais, “uma mais precisa capacidade de identificação de ocorrências”.

E também “mais rápida resposta no combate a fogos florestais, garantindo uma defesa ainda mais competente do território”, realçou.

O Sistema Integrado de Videovigilância para a Prevenção de Incêndios Florestais no Alto Alentejo vai ser composto por duas torres de acompanhamento remoto, com várias câmaras com funções distintas, a instalar em locais estratégicos para cobrir as zonas a proteger, indicou a entidade promotora.

As duas torres de acompanhamento remoto vão abranger áreas afetas aos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Castelo de Vide, Crato, Marvão, Monforte, Nisa e Portalegre, “não se colocando a questão” de o sistema estar afeto, especificamente, a um ou outro município do distrito de Portalegre, acrescentou.

De acordo com a CIMAA, estão previstos dois centros de gestão e controlo, um instalado no Comando Territorial de Portalegre da GNR e outro nas instalações do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre.