Os distritos que estão agora no nível máximo de alerta são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Porto, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

Simultaneamente, a ANPC elevou para nível laranja de alerta – o segundo mais grave - os distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa e Setúbal.

No domingo, a ANPC tinha decretado o estado de alerta especial laranja para sete distritos do norte do país: Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Braga, Porto, Guarda e Viseu.

Segundo disse então aos jornalistas o adjunto nacional de operações da ANPC, Alexandre Penha, as previsões meteorológicas de tempo quente e seco, aliado ao aumento de intensidade do vento leste, levaram a um aumento do risco de incêndios rurais e do seu desenvolvimento rápido, pelo que foi decidido elevar o estado de alerta especial.

Alexandre Penha vincou, na altura, que a elevação do estado de alerta prolongava-se até final desta semana.

A ANPC lembra que o período crítico de incêndios foi prolongado até 15 de outubro e que, até lá, devem ser asseguradas medidas preventivas, não sendo permitida a realização de queimadas, fogueiras para recreio ou lazer ou para confeção de alimentos, ou queimar matos.

Estão ainda proibidos o lançamento de qualquer tipo de foguetes, fumar ou fazer lume nos espaços florestais e vias que os circundem.

A ANPC recorda também alguns cuidados a ter na realização de trabalhos agrícolas e florestais, nomeadamente na utilização de máquinas e equipamentos, evitando a sua utilização nos períodos de maior calor.

Numa nota entretanto divulgada pelo Ministério da Administração Interna, o Governo adianta que a declaração da situação de alerta nos 13 distritos estará ativa entre as 18:00 de hoje e as 23:59 do dia 3 de outubro.

No âmbito desta declaração, “serão implementas as seguintes medidas de caráter excecional”, refere o ministério, lembrando que será elevado o grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP.

Será ainda instalado um reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas, sendo autorizada a interrupção da licença de férias e/ou suspensão de folgas e períodos de descanso.

Além disso, é feito um aumento do grau de prontidão e mobilização de equipas de emergência médica, saúde pública e apoio psicossocial, e a mobilização em permanência das equipas de sapadores florestais, dos agentes glorestais e dos vigilantes da natureza.

As entidades ligadas às telecomunicações e à energia também deverão aumentar o nível de prontidão das suas equipas enquanto os trabalhadores que também sejam bombeiros voluntários serão dispensados dos seus trabalhos na administração pública e empresas privadas.

(Notícia atualizada às 16:32)