"Hoje, a Incubadora de Empresas de Base Rural já teve um investimento privado de mais de 10 milhões de euros e criou 350 postos de trabalho", afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.

A Incubadora, criada em 2010, integra o projeto Idanha Green Valley Food Lab e funciona na Herdade do Couto da Várzea, uma propriedade do Ministério da Agricultura, com o qual este município do distrito de Castelo Branco estabeleceu um protocolo para a disponibilização dos 600 hectares de terreno para projetos inovadores no âmbito da agricultura biológica.

O autarca explicou ainda que, no sábado, a Câmara de Idanha-a-Nova vai prorrogar o contrato que tem com o Estado na Herdade do Couto da Várzea.

"A prorrogação do contrato será por 50 anos e vai incluir o centro de formação existente no Couto da Várzea, o que não acontecia no atual contrato, que ainda estava sob a tutela do Estado. A ideia é usar o centro para formação, desenvolvimento e investigação a partir da herdade", sustentou.

Armindo Jacinto disse ainda que o município está já numa fase adiantada de negociações com o Estado para ficar também com outra herdade, o Ribeiro do Freixo.

"O objetivo é captar projetos diferenciadores ao nível da agricultura e no âmbito da produção biológica e biodinâmica", frisou.

Neste momento, a Herdade do Couto da Várzea tem 55 empresas instaladas.

O autarca sublinha que assim que estiverem concluídas as negociações para a Herdade do Ribeiro do Freixo, Idanha-a-Nova, a primeira biorregião do país fica com uma área de 800 hectares para o desenvolvimento de projetos agrícolas biológicos.