Pedro Almeida, sócio-gerente da Joalplás - Indústria de Plásticos Lda., disse hoje à agência Lusa que a fábrica está a produzir "para cerca de 70% das unidades hospitalares do país", desde o Algarve, Lisboa, até Vila Nova de Gaia e Coimbra, e para alguns clientes privados.

A empresa já fornece os hospitais há 10 anos, mas em março registou-se um forte aumento das encomendas pelo Ministério da Saúde, obrigando-a a trabalhar exclusivamente para as unidades hospitalares até aos primeiros dias de abril.

"Se não fosse este trabalho, estávamos todos em casa em isolamento social", frisou o empresário, salientando que o consumo de plásticos no comércio, restaurantes e hotelaria baixou "brutalmente".

No entanto, as encomendas do Ministério da Saúde passaram a ser mais faseadas e baixaram nas últimas semanas cerca de 20%, obrigando a unidade a reduzir a produção para 80% da sua capacidade.

A diminuição representa uma passagem das 200 toneladas mensais de sacos de plástico para as unidades hospitalares para 160 toneladas, de acordo com Pedro Almeida.

"O Ministério da Saúde precaveu-se para o caos, que, felizmente, não aconteceu, e agora está a consumir ‘stocks'", explicou o empresário.

A fábrica tem laborado diariamente com todos os seus 22 empregados, distribuídos por três turnos e adotando todas as medidas de segurança e higienização de combate à covid-19.

A Joalplás produz anualmente mais de 2.000 toneladas de produtos plásticos e apresenta um volume de negócios de cerca de 2,6 milhões de euros.

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