“Esta transição vai dar ao mercado, empresas e cadeias de fornecimento mais tempo para substituírem as importações russas, que representam 8% da procura no Reino Unido”, escreveu o governante na plataforma Twitter.
Kwarteng acrescentou que as empresas devem utilizar este ano “para assegurar uma transição suave para que os consumidores não sejam afetados”.
O ministro garantiu ainda que o Reino Unido é “um produtor significativo” de crude e produtos petrolíferos e que “a maioria das importações” é oriunda de parceiros como os Estados Unidos da América, os Países Baixos e o Golfo.
Afirmando ainda que o Reino Unido não é dependente do gás natural russo, o governante disse estar “a explorar opções” para evitar que se prolongue a utilização de um produto que representa 4% das necessidades britânicas.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo os mais recentes dados da ONU, fez pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e causou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que está a responder com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e financeiras a Moscovo.
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