O RSB "é um corpo de excelência na proteção da cidade e na defesa da cidade, e nós não transigimos nisto, não transigimos neste reconhecimento, e também não transigimos nem hesitamos nas medidas que são necessárias para o atingir", disse Fernando Medina na cerimónia que decorreu no quartel da Avenida D. Carlos I.
Do total dos equipamentos entregues, 800 serão utilizados a partir de hoje, enquanto 50 ficarão de reserva para substituições futuras.
"O regimento diariamente protege a cidade, o regimento diariamente ajuda a proteger o país e tem sido claro, no último ano, que o regimento tem feito esse trabalho com prestígio, com honra e com orgulho para a cidade", defendeu o socialista, acrescentando que a cidade "tem confiança no seu RSB".
Medina salientou também que "foram resolvidos" problemas relativos "às chefias", a "concursos que se arrastavam nos fardamentos", a "problemas severos em equipamentos de proteção de incêndio" e ainda à "necessidade de mais equipamentos e viaturas".
"Já no primeiro semestre deste ano", a Câmara espera que "sejam entregues as novas 14 viaturas" para o RSB: dez veículos de combate a incêndios urbanos, um veículo plataforma, um veículo tanque tático florestal, um veículo de apoio ao mergulho e ainda uma ambulância.
Ao mesmo tempo, o município está a investir na "reorganização territorial do regimento" afirmou Medina, avançando que "já está aberto o quartel da Alta de Lisboa e, muito em breve, irá abrir o novo posto no Martim Moniz", uma "moderníssima instalação que vai servir toda a baixa de Lisboa".
"Este mandato ficará marcado de forma muito clara pelo arranque das obras que vão permitir fazer o quartel central, em Chelas, uma das mais modernas instalações de regimentos de sapadores bombeiros de toda a Europa", vincou.
Este novo quartel será "dotado das capacidades operacionais e de escola" para transmitir o "conhecimento e valor" do RSB a outras corporações "e ajudar à proteção do país".
A Câmara espera também a entrada de "até cerca de 140 novos bombeiros no imediato", que se juntam aos "quase 50 admitidos em outubro", avançou Medina.
O presidente da Câmara de Lisboa (PS) vincou também saber que a sua "primeira função, a primeira responsabilidade" enquanto presidente, "é proteger a cidade".
"É por isso que não transijo com o estatuto de excelência do RSB, nem hesitamos nas medidas que são necessárias para o atingir, porque palavras proclamatórias de excelência e de referência que não venham acompanhadas dos meios e dos investimentos, são palavras vazias relativamente ao que queremos fazer", considerou.
Dirigindo-se diretamente aos bombeiros presentes, o autarca socialista advogou ser "um orgulho ver o RSB em ação" quando é chamado "a agir nos momentos de dificuldade".
Medina comprometeu-se ainda a "nunca transigir na proteção da cidade, dos lisboetas" e na "dignificação e valorização do RSB, porque ele é, no fundo, essencial".
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