Concluído em julho de 2015 entre Teerão e grandes potências mundiais, incluindo os Estados Unidos, o acordo nuclear prevê que o Irão limite o seu programa nuclear a usos civis, em troca do levantamento progressivo das sanções internacionais.
“A experiência fracassada das sanções e da coerção levou as suas administrações anteriores à mesa das negociações. Mas se querem voltar a esses métodos, certamente que num período muito curto – não semanas ou meses, mas dias ou horas – vamos voltar à situação [anterior] mais firmemente”, disse Rohani perante o parlamento.
O Presidente iraniano recentemente reeleito afirmou que o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, provou ao mundo que “não é um bom parceiro”.
“Nos últimos meses, o mundo foi testemunha de que os Estados Unidos, além de estarem constantemente a romper as suas promessas no que toca ao acordo nuclear, ignoraram repetidamente os acordos internacionais mostraram aos seus aliados que não são um bom parceiro”, frisou Rohani.
Em meados de julho a administração norte-americana impôs novas sanções jurídicas e financeiras dirigidas a indivíduos e entidades iranianas ligadas ao programa balístico, interdito por uma resolução da ONU, e aos Guardas da Revolução.
O Congresso dos Estados Unidos votou depois, no final de julho, a favor de sanções contra o Irão, que acusou de desenvolver o seu programa balístico, violar direitos humanos e apoiar grupos – como o Hezbollah – considerados “terroristas” por Washington.
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