Em declarações à agência noticiosa ISNA, o procurador-geral, Mohamad Jafar Montazeri, considerou que este comportamento é motivado pela “ignorância” e que existe uma “estimulação de sentimentos” proveniente “de fora do país”.
Nos últimos dias, várias mulheres retiraram o véu que cobre o seu cabelo nas ruas de Teerão e Isfahan e colocaram-no num pau, agitando-o como uma bandeira.
Montazeri assegurou que se trata de um “movimento infantil” que pretende ter repercussão nas redes sociais e que obedece a um plano predeterminado.
“Encaro-o como um tema leve e sem importância. No conjunto da população de 80 milhões do país, a imensa maioria das mulheres usam ‘chador’ ou um ‘hiyab’ correto. Não permitirão que se aplique uma diretiva do inimigo”, acrescentou.
Por sua vez, o procurador de Teerão, Abbas Jafari-Dolatabadi, confirmou hoje que uma mulher foi detida no país por não usar o véu.
Na sequência da revolução de 1979, a República islâmica do Irão estabeleceu normas de vestuário que permanecem obrigatórias.
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