“Cortaram os braços ao nosso comandante. Temos de lhes cortar as pernas aqui na região. Enquanto não lhes cortarmos as pernas não nos vingaremos definitivamente”, disse Rohani em declarações difundidas pelo portal da Presidência, após uma reunião oficial em Teerão.
“É o direito que a nossa querida gente tem de se vingar pelo sangue do querido comandante”, sublinhou Rohani, numa declaração poucos dias antes do primeiro aniversário do assassínio, a 03 de janeiro, de Soleimani pelos Estados Unidos.
Rohani disse ainda que um dos motivos que levaram à derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas foi o crime contra Qasem Soleimani.
“Acredito que depois de Trump vai criar-se uma condição muito melhor para a estabilidade e segurança na região”, acrescentou.
“Uma das consequências deste vergonhoso e estúpido ato foi o fim da era ‘trumpista'”, disse Rohani.
“Daqui a poucos dias acaba-se o mandato desse ‘assassino selvagem’ que cometeu muitos crimes e que vai acabar no ‘caixote de lixo da história'”, frisou.
Para o presidente iraniano, o assassínio de Soleimani foi uma “vingança” contra todos os países independentes da região e as grandes nações que mostraram oposição às conspirações dos Estados Unidos e de Israel.
Rohani enfatizou que Trump e o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, encabeçam a lista dos que levaram a cabo o “ataque terrorista” de 03 de janeiro em Bagdade.
Soleimani era o comandante das Forças Quds, da Guarda Revolucionária, encarregadas das operações no exterior do Irão e esteve presente no terreno na Síria e no Iraque onde dirigiu as milícias xiitas aliadas de Teerão.
No passado dia 8 de janeiro, cinco dias após a morte de Soleimani, o Irão lançou um ataque de mísseis contra uma importante base militar norte-americana no Iraque.
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