De um lado, o Irão, que diz estar numa posição neutra em relação à Guerra na Ucrânia, mas que é suspeito de fornecer drones à Rússia e que foram usados no conflito ucraniano. Do outro, a Bielorrúsia, que serve de base militar para algumas tropas russas. Agora, estes dois países estreitam relações entre si, após um encontro entre os seus presidentes.

Este estreitar de relações é para o Presidente da Bielorússia, Alexander Lukashenko, uma forma de combater, também, as sanções impostas aos dois países pelos Estados Unidos da América. Em declarações à Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA), Lukashenko afirmou que "os países sancionados pelos Estados Unidos devem trabalhar em conjunto, formando um grupo para eliminar estas sanções".

Para além disso, Lukashenko declarou que vê com bons olhos "o grande esforço do Irão em desenvolver tecnologias e energia nuclear. Pode ser muito útil juntarmos forças, num acordo que prevê cooperação nos campos político, económico e cultural".

Para o presidente do Irão, Ebrahim Raisi, "trinta anos depois do início desta relação bilateral, os dois países estão dispostos em aprofundar esta cooperação, compartilhando uma visão estratégica comum".

Os dois líderes evitaram comentar diretamente o conflito na Ucrânia nas suas declarações.