A conversa entre Hosein Amirabdolahian e António Guterres decorreu por telefone.
O ministro iraniano publicou na sua conta oficial na rede social X, onde confirmou o telefonema, recordou a Guterres que é da responsabilidade da ONU e do seu Conselho de Segurança assegurar a manutenção da paz e da segurança internacionais e condenou o “ataque terrorista”.
As autoridades iranianas solicitaram por carta, na segunda-feira, uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para discutir o “hediondo e odioso ataque terrorista contra instalações diplomáticas da República Islâmica do Irão na República Árabe Síria”.
Guterres apelou hoje às partes envolvidas para que “exerçam a máxima contenção” para evitar uma nova escalada de violência no Médio Oriente, afirmando que “qualquer erro de cálculo pode levar a um conflito mais amplo” numa região já “volátil”, com “consequências devastadoras para os civis”.
Pelo menos catorze pessoas foram mortas segunda-feira num ataque, atribuído a Israel, contra o consulado iraniano em Damasco, capital da Síria.
Entre as vítimas mortais contam-se sete membros da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irão e vários sírios membros de uma milícia ligada ao Hezbollah.
Os generais Muhamad Reza Zahedi e Muhamad Hadi Haj Rahimi, “dois veteranos comandantes de guerra e conselheiros militares de alto nível na Síria”, são dois dos mortos no ataque, tal como cinco outros oficiais iranianos. O edifício era utilizado como residência oficial do embaixador iraniano, Hosein Akbari.
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