“A posição de Israel continua obstinada e não responde a nenhuma das exigências do nosso povo e da nossa resistência”, afirmou o grupo islamita.
Depois de uma nova ronda de negociações no Cairo, no domingo, o Hamas recebeu uma proposta de trégua que, segundo os meios de comunicação israelitas, permitiria a libertação de 40 reféns que estão em Gaza em troca de um cessar-fogo temporário e da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos.
No entanto, o acordo não inclui o regresso dos palestinianos deslocados às suas casas ou a retirada completa das forças israelitas do enclave palestiniano, exigências fundamentais do grupo palestiniano.
“Apesar disso, os líderes do movimento estão a estudar a proposta de forma responsável a nível nacional e informarão os mediadores da sua resposta assim que esta análise estiver concluída”, sublinhou o Hamas no seu comunicado.
O gabinete de segurança de Israel deverá reunir-se hoje à noite precisamente para analisar o curso da guerra, depois de na segunda-feira dois ministros de extrema-direita terem manifestado o seu desacordo com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por este não exercer maior pressão sobre o Hamas.
Netanyahu tentou acalmar a situação ao anunciar que já existe uma data para o início das operações militares israelitas em Rafah, cidade no sul da Faixa de Gaza, onde milhares de palestinianos deslocados do norte do enclave procuraram refúgio após o início da guerra, em 07 de outubro.
Os Estados Unidos, principal aliado de Israel, opõem-se a estas operações em Rafah.
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