Uma operação coordenada pelas unidades Shayetet 13, Duvdevan e Nahal “realizou um ataque seletivo a um edifício hospitalar (Al-Shifa) onde encontraram os terroristas”, detalhou um comunicado militar.
De acordo com o documento, os soldados mataram na sala de emergências Mahmoud Halil Zakzouk, vice-comandante das operações de foguetes do Hamas, e, na maternidade, Fadi Duyk, que ajudou a realizar um ataque na Cisjordânia em 2002, assim como Zakaria Najib, que foi condenado por participar no sequestro e assassínio do soldado israelita Nachshon Wachsman em 1994.
Estes nomes somam-se à morte anunciada na quinta-feira passada de Raed Thabet, chefe de gabinete do Hamas, também no Hospital Al-Shifa.
No total, de acordo com dados militares israelitas, mais de 200 alegados militantes do Hamas já foram mortos nesta operação militar, iniciada em 18 de março.
Além disso, quase 1.000 pessoas foram presas e, destas, cerca de metade estarão associadas “ao Hamas ou à Jihad Islâmica da Palestina”, segundo Israel, que ataca este centro médico pela quarta vez.
O exército israelita também admitiu hoje ter matado dois homens palestinianos e ferido um terceiro numa praia de Gaza.
Os militares adiantaram que enterraram os seus corpos com uma escavadeira depois de o canal de televisão Al Jazeera ter divulgado um vídeo na passada quarta-feira.
Segundo as forças de Israel, os homens terão ignorado os tiros de advertência.
A origem do vídeo permanece desconhecida, assim como a data do incidente. A Al Jazeera disse que pelo menos dois dos três homens vistos nas filmagens agitavam bandeiras brancas antes de serem baleados.
Por sua vez, o exército israelita disse que o vídeo foi editado e retrata dois incidentes separados no centro de Gaza, explicando que os dois homens mortos carregavam malas, embora não sejam visíveis nas filmagens, e o ferido foi libertado após interrogatório.
A Al Jazeera salientou que os homens no vídeo tentavam regressar a casa no norte de Gaza, de onde foram deslocados no início do conflito em 7 de outubro de 2023.
Quase seis meses após o início da guerra, desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas contra Israel, o exército israelita realizou novos ataques à Faixa de Gaza, matando pelo menos 82 pessoas nas últimas 24 horas, aumentando assim para 32.705 o número de palestinianos mortos desde o início do conflito, segundo dados das autoridades controladas pelo Hamas.
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