“Estamos a fazer tudo o que podemos pela Ucrânia. Estamos preparados para enviar mais armas… Obviamente, o parlamento será informado antes de o fazer”, salientou Tajani.

De acordo com o governante, Itália já enviou “mais de 50 toneladas de material elétrico para a reconstrução da rede elétrica [ucraniana] destruída pelos ataques russos”.

“Estamos a conversar com os franceses sobre armas de defesa aérea”, sublinhou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que ainda que Itália reiterou toda “a sua intenção de apoiar a independência total da Ucrânia”, numa reunião na terça-feira entre a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o seu homólogo japonês, Fumio Kishida.

Após uma reunião do grupo de trabalho de Emergência Elétrica da Ucrânia, criado por Meloni, fontes disseram que o apoio à rede devia continuar, segundo a agência de notícias ANSA.

Também hoje Tajani refutou as notícias que davam conta de que o ex-Presidente do Brasil Jair Bolsonaro havia pedido a cidadania italiana.

“O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro não pediu cidadania italiana, mas creio que outros familiares a tenham solicitado, não sei como está a situação”, disse o ministro à Rádio Capital.

A família do avô paterno de Bolsonaro é originária de Pádua, dando o direito ao ex-chefe de Estado brasileiro de pedir a cidadania italiana.

Tajani lembrou ainda que está “a acompanhar a situação no Brasil (…) com muita preocupação, condenando o que aconteceu”, após a invasão de apoiantes de Bolsonaro às sedes dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) da República Brasileira, em Brasília, no domingo.

“As pessoas devem protestar de forma democrática, não a destruir edifícios institucionais”, afirmou.

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