”No passado dia 22 de julho iniciamos a maior operação de segurança alguma vez realizada em Portugal. A operação de segurança JMJ decorreu de forma exemplar. Para isso contribuíram cerca de 16.000 operacionais que garantiram a máxima segurança com o mínimo transtorno possível”, precisou Paulo Vizeu Pinheiro.
Em conferência de imprensa de apresentação do balanço da operação de segurança da JMJ, que decorreu em Lisboa entre terça-feira e domingo com a presença de milhares de pessoas e do Papa Francisco, o secretário-geral do SSI destacou “a sala de situação” criada para acompanhar ao minuto a JMJ e que estava instalada nas instalações do Sistema de Segurança Interna.
Nesta “sala de situação” trabalharam elementos das forças e serviços de segurança, Proteção Civil, INEM, sistema de informação, Forças Armadas e Infraestruturas de Portugal.
“Foram os olhos da águia que permitiu tudo articular ao nível operacional, estratégico e tático”, explicou, referindo o legado que vai ficar para o futuro.
“Assim como fica o Parque Tejo para os munícipes de Loures e Lisboa como equipamento social para o futuro, o SSI fica com um mecanismo que quando ativado liga o estratégico ao operacional e tático para os grandes eventos que venham ocorrer em Portugal no futuro”, considerou.
Paulo Vizeu Pinheiro realçou ainda que foi “fundamental a ‘intelligence’ e a cooperação internacional” que permitia fazer análise de risco e um controlo de fronteiras “direcionado e cirúrgico”.
Além do ministro da Administração Interna e do secretário-geral do SIS, estiveram presentes na conferência de imprensa os principais responsáveis das forças e serviços de segurança portugueses, emergência médica e proteção e socorro.
A JMJ, o maior evento da Igreja Católica, realizou-se pela primeira vez em Portugal entre terça-feira e domingo, juntando um milhão e meio de peregrinos no Parque Tejo no sábado e no domingo.
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