“Em 2020, foram os eleitores da Carolina do Sul que provaram que os especialistas estavam errados, deram nova vida à nossa campanha e nos colocaram no caminho para ganhar a presidência”, recordou Biden, num comunicado.
“Em 2024, o povo da Carolina do Sul voltou a falar e não tenho dúvidas de que nos colocou no caminho para uma nova conquista da presidência e uma nova derrota para Donald Trump”, acrescentou o democrata.
O chefe de Estado derrotou de forma esmagadora, com 96,4% dos votos, os outros democratas mais cotados na votação da Carolina do Sul, incluindo o deputado Dean Phillips, de Minnesota, e a escritora Marianne Williamson.
A campanha investiu fortemente no aumento da participação de Biden, com o objetivo de testar os esforços para mobilizar os eleitores negros, que são uma parte fundamental do voto democrata na Carolina do Sul e centrais para a estratégia do Presidente para a vitória em novembro.
Biden tinha feito pressão para que as primárias democratas da Carolina do Sul dessem oficialmente início ao processo de nomeação do partido.
O Presidente consegue assim os 55 delegados alocados pela Carolina do Sul, mas precisa do apoio de quase dois mil para se proclamar oficialmente como o candidato democrata às eleições de novembro.
O chefe de Governo, de 81 anos, esteve na Califórnia no sábado à noite antes de se deslocar a Nevada (oeste) para as próximas primárias democratas.
No Michigan, um estado grande e diversificado, as primárias democratas são a 27 de fevereiro, antes da votação no dia 5 de março, conhecida como “super terça-feira”.
As primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul são a 24 de fevereiro.
O Estado é considerado um bastião conservador, onde o último candidato presidencial democrata a vencer foi Jimmy Carter, em 1976.
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